Um caminho cheio de descobertas
A criatividade é como uma jornada para você mesmo.
Hoje abordaremos um tema interessante que surge periodicamente para cada autor, independentemente de sua experiência criativa.
Vamos falar sobre os medos dos titereiros. E vamos discutir esse assunto com um mestre maravilhoso Lilia Glushchenko.
Seu trabalho "Sunny Mom" ficou em SEGUNDO LUGAR no concurso organizado pela União Criativa de Artistas da seção DPI da Boneca do Autor, "Meu espaço"
Lilia diz:
“Quero citar os medos que me dominaram no início da minha carreira e surgiram de vez em quando quando eu já estava firme em pé”.
Medo de plágio.
Desde o início, tive medo de criar algo semelhante aos outros. O medo de repetir as ideias dos outros me permeou tanto que me fechei de todas as redes sociais, não assisti ao feed, não procurei inspiração fora. Todos os heróis que apareceram naquela época foram retirados do fundo da minha alma.
Eu estava tão ansioso para desenvolver um estilo pessoal desde o início que não olhei em volta. Ela tinha medo de "roubar" ou, inadvertidamente, sucumbir ao charme de alguém e copiar o estilo.
E se descobri que eu com alguém, por acaso, concebi o mesmo tema para a coleção, foi só um desastre mental! Eu me preocupava antecipadamente com o fracasso, pensando que alguém decidiria que eu havia espionado. Ou vão apenas passar, porque já existe aquela coleção "famosa".
Medo de ser mal interpretado.
Ideias estranhas vêm a mim o tempo todo. Agora eu os chamo de criativos, mas depois os achei "estranhos". Tive medo de que meu visualizador não fosse encontrado, de que eu não recebesse a resposta desejada e que as ideias fossem niveladas ou, incorporadas nas imagens de Teddy, que fossem morar em uma caixa.
Isso aconteceu mais de uma vez. Não porque a ideia não tenha sido compreendida, apenas a escondi ou não levei o trabalho à sua conclusão lógica. Novamente, por medo.
Medo de estar errado.
Medo de um erro de antemão desconhecido no trabalho. Eles dizem que o medo indefinido é ansiedade. Então, eu estava preocupado que em algum estágio do trabalho algo pudesse dar errado. Sinto falta da escolha do material. Vou estragar a tonificação. O padrão falhará. Tive medo de confiar em mim mesmo e embarcar em um experimento criativo.
Hoje estou simplesmente feliz porque nenhum desses medos está mais diante de mim!
Eu sei que cada um dos meus trabalhos é único. Amo cada novo herói e acredito que ele veio a este mundo para cumprir sua própria missão: encantar, surpreender, inspirar.
Agora conheço com segurança as técnicas de criação de padrões. Tenho três deles no arsenal do autor. Não tenho mais medo de formas, tamanhos ou novos materiais.
Criatividade para mim é como uma jornada para mim mesmo. Eu crio apenas o que está perto de mim, sem olhar para os outros. E a cada novo trabalho eu entendo que meu caminho, por muito tempo, será repleto de descobertas.
Com amor e respeito, Tatiana Kalinina
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